O que nos torna humanos? Eis uma questão fulcral que perpassa toda a filosofia. Há reflexões sonantes desde os gregos aos contemporâneos, que chegaram a conclusões fascinantes. Pretensiosamente, pretendo elucubrar uma viela desta populosa cidadela. Mas antes, é preciso um pouco de história, ou melhor, de Pré-História. A teoria evolutiva postula que os primeiros hominídeos … Continue lendo O que nos torna humanos? Um devaneio histórico-filosófico sobre o significado
Categoria: Filosofia;
A aura da obra de arte
Finalmente tive a oportunidade de ler Walter Benjamin por ele mesmo. Devo dizer que fui surpreendido por seus ensaios: conciso, onusto e brutal. Mas no momento, prendo-me a somente um deles, talvez o mais conhecido de sua autoria: “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. Na modernidade, muito se foi convertido em … Continue lendo A aura da obra de arte
Eu vos anuncio o super-homem
O conceito do Super-homem é uma das mais estranhas e fascinantes ideias na filosofia. Foi cunhado por Friedrich Nietzsche em seu livro de 1883, "Assim falou Zaratustra". Ao ouvi-lo pela primeira vez, lembramos imediatamente no herói da DC, que se perguntava como seria alguém fisicamente muito superior a todos os seres humanos. Nietzsche se pergunta … Continue lendo Eu vos anuncio o super-homem
Devaneio: o que é a filosofia?
A primeira grande questão na iniciação filosófica é: o que é a filosofia? A priori, cada filósofo responde a questão pelo modo como se debruça sobre sua filosofia. Para mim, filosofar é responder com perguntas. As perguntas são indubitavelmente mais valorosas que as respostas, e se por ventura há uma resposta para determinada pergunta, num … Continue lendo Devaneio: o que é a filosofia?
Existencialismo: Uma filosofia otimista?
Como já falado aqui no blog em outro post, o existencialismo é uma filosofia bastante recente (surgiu em meados da década de 1950) e que também se difere das demais correntes filosóficas clássicas. Difere-se porque diferente do Platonismo ou do Idealismo Alemão, o existencialismo não acredita em nenhum mundo metafísico ou em algum determinismo que … Continue lendo Existencialismo: Uma filosofia otimista?
A filosofia de Lain
Recentemente reservei um tempo para assistir o anime Serial Experiments Lain. Devo dizer que foi uma experiência indelével e perturbadora, ou para usar uma alcunha literária, foi bem kafkiana. Segue a sinopse: “A série se foca em Lain Iwakura, uma adolescente japonesa moradora dos subúrbios, e sua introdução à Wired, uma rede de comunicação global … Continue lendo A filosofia de Lain
Espinoza e a liberdade
Para entendermos a filosofia de Espinoza devemos ter o desejo de enxergar as coisas a partir da “perspectiva da eternidade”. Tentemos então imaginar nossa vida como uma pequena gota d’água no gigante oceano que é a natureza, ou melhor, que nossa existência é a própria natureza. Espinoza dirá que tudo que existe é a natureza … Continue lendo Espinoza e a liberdade
Freud e o surrealismo
Reconhece algum desses quadros? Provavelmente sim. Todos eles pertencem ao movimento artístico e literário chamado surrealismo. A própria alcunha já é bem imagética e nos diz muito do que se trata. Observando as obras surrealistas é comum nos depararmos com uma sopa de informações ambíguas, disformes e contraditórias, onde a razão é quase que totalmente … Continue lendo Freud e o surrealismo
Sartre e o sentido da vida
A quem julgue que se perguntar “qual o sentido da vida?” está presente no âmago de todos os homens, desde seu ancestral mais antigo. Em toda a historia da filosofia, encontramos muitas conclusões - pois os filósofos não chegam a respostas, e sim a mais perguntas - para essa questão. Uma delas me é muito … Continue lendo Sartre e o sentido da vida
Schopenhauer e o Amor
Como diria Camões: "Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói sem se sentir..." Bonito, né? Mas essa é de longe a minha definição preferida do que é o amor. Prefiro a definição do filósofo alemão Arthur Schopenhauer: “O amor é como os fantasmas de que todos falam, mas que ninguém … Continue lendo Schopenhauer e o Amor